quinta-feira, 24 de abril de 2014

Vem...

Não paro de pensar em ti, está a por-me doente...
Quero estar contigo, voltar a ver-te sentir o teu calor!
Tenho medo... de perceber que tal como antes nada significo para ti!
Mas e se!?
E se ao ver-me tu também sentires o mesmo!?
Que faremos!?
A nossa vida afastou-nos, mas tu sempre viveste muito presente na minha!
Primeiro com carinho, com saudade e agora com uma vontade imensa de te tomar nos braços, de sentir o teu corpo, de ser tua como deveria ter sido!
Mas e se tu não sentires o mesmo!?
O meu mundo vai desabar novamente...
E se aquela química que nos arrebatava e puxava para os braços um do outro realmente tiver desaparecido!?
E o que ficou é apenas a memória na minha cabeça do quanto eu te queria...
Disseste-me um dia que acreditavas que talvez não naquele momento, mas que um dia haveriamos de ficar juntos, será que ainda acreditas nisso!?
Será que em algum momento das horas dos teu dias, dos dias dos teus meses, pensas em mim!?
Quero respostas, preciso delas para serenar o meu espírito e aquietar o meu coração.
Mas tenho medo, muito medo que tu não sintas mais aquele frenesim que nos envolvia e tudo parava...
E sei que vou sofrer das duas formas... mas uma delas dói menos porque ainda que por breves instantes terás sido plenamente e absolutamente meu...
E se já tiveres alguém será o meu fim e definitivamente nesse dia morrerei...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Onde estás!?

Onde estás que não te encontro!? Quero-te sentir o cheiro, abraçar-te e pulsar no teu calor.
Quero esquecer o mundo lá fora envolta nos teus braços, acreditar que a vida é simples e que jamais me deixarás cair, ou estarás sempre lá para me ajudares a levantar...
Quero acreditar no amor e em contos de fadas, na paixão sem limites, na vida sem mágoas!
Preciso do teu aconchego, de te sentir em mim, em cada pedacinho de mim.
Sentir o teu beijo e o coração acelerar descompassado...
Quero olhar para ti e sentir o desejo queimar-me as entranhas enrolar-me no teu corpo e assim ficar, muito tempo, tanto tempo o tempo todo!
Sentir que os teus braços me acalmam e quando me perco neles nada conta, nada mais conta...
Preciso do meu lugar seguro, preciso de ti...
Onde estás que não te encontro!?
Partiste há demasiado tempo, volta para mim, traz-me um pedacinho do céu, do teu céu, daquele para onde me levavas quando me beijavas, daquele de onde só tu tinhas a chave!
Traz-me de volta à vida, aquela vida não dos anos mas das coisas, daquelas que se sentem...
Preciso do teu abraço, não daquele urgente e cheio de fogo, mas do paciente, do calmo, do amadurecido pelos anos e que sente a minha falta!
Onde estás!? Não te encontro...